Os profetas de Deus, quando entregam uma mensagem verdadeira e nada popular, podem sofrer emocionalmente, ao ver muitas pessoas enganadas correndo atrás de falsos profetas, portadores de notícias agradáveis (Jr 8:10-11).[6] Esta pode ser a sua situação. Você está angustiado porque não agüenta mais ver tantos profetas colocando panos quentes, em vez de fazerem o que é correto? Você está angustiado porque não agüenta mais ver tantos profetas recusando-se a falar de assuntos dolorosos ou tocar em certas feridas? Você está angustiado porque não consegue mais ver tantos profetas curando superficialmente a ferida do povo de Deus, dizendo: “Paz”, quando não há paz? Se a sua resposta para estas perguntas é “sim”, cuidado! A angústia é uma perigosa tentação. Não a guarde, não a omita, não a negue. Por fazer isso, muitos profetas, que outrora foram homens da maior firmeza, desistiram da vocação e abandonaram o chamado. Portanto, converse com Deus sobre a sua angústia.
Devemos orar preventivamente (Mc 14:38) e incessantemente (I Ts 5:17). Em certas situações, todavia, é natural que a freqüência e o volume das orações aumentem consideravelmente. O próprio Jesus, estando em agonia orava mais intensamente (Lc 22:44). Uma das situações que exigem oração dobrada é a de angústia, como a de Jeremias. Antes de ser um convite à aflição, a angústia é um convite à oração.[7] Se você, prezado estudante, está interiormente angustiado, emocionalmente cansado, vire o rosto, e não a costa, ainda hoje, para aquele que faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor (Is 40:29), e clame: Ó SENHOR, cura-me, e ficarei curado; salva-me, e serei salvo, pois eu canto louvores a ti (Jr 17:14). Esteja sempre certo de que os que confiam no SENHOR recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam (Is 40:31 – NTLH).
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